
Do muito que caracteriza o Bairro da Ponte, o Rio Balsemão é o elemento mais presente na vivência e memória de todos nós.
Ele foi o companheiro das férias grandes, o despertar da infância e das memórias inesquecíveis da adolescência.
O calor, fruto das chamadas alterações climáticas, cedo se sente e com ele a vontade de mergulhar novamente nas suas águas.
Ano após ano , o Balsemão apresenta-se mais e mais poluído.
Se nada se fizer, a sua morte anunciada será notícia a quem ninguém surpreenderá, e com ela o Bairro da Ponte traçará, de forma definitiva, o seu destino.
19 comentários:
È trisre e custa muito ó companheiro,mas é uma realidade o meu rio vai secar, não quer dizer que ele nunca secou ,mas não deixar que as aguas naturais do Rio Balsemâo,o caudal siga o seu curso natural devido a barragem de pretarouca é diferente.Sem palavras...
Em nome do progresso e do bem-estar da cidade de Lamego sacrifica-se o já muito sacrificado Rio Balsemão Será um espectáculo triste e desolador em nome do progresso.
O progresso e bem estar das populações não tem que ser conseguido à custa de optar isto por aquilo, o desenvolvimento só o é, verdadeiramente, quando é realizado de forma sustentável. isto significa que a concialização de diversos interesses seja uma realidade.
A criação de infraestruturas, como o é a barragem de Pretarouca, são necessárias e indispensáveis para o melhoramento da qualidade de vida das populações, deixará de o ser quando com elas se "matar" a biodiversidade que com elas convive. Quero com isto dizer que se a criação da Barragem de Pretarouca tiver como consequência imediata a morte (por falta de caudal) do Rio Balsemão, o que e vai ganhar é zero ou pior ainda -1.
Infelizmente, e com pena minha, e de todos aqueles que como eu vêm o Rio como uma parte de si, irá ser isto que irá acontecer. Vá-se lá saber porque, mas o desenvolvimento, neste pais, resume-se, quase sempre, a um conjunto de perdas e ganhos, em que o que parece um ganho rápidamente se torna numa perda. É isto que explica a desorganização territorial, a perda constante de riqueza natural, a perda constante da riqueza patrimonial e assim sucessivamente.
É por isso que milhão após milhão continuamos sempre na casa da partida, chegando, muitas vezes, a ter que partir das "boxes".
Fiquem bem
Para alguns até é bom que o rio desapareça.
O Chico Lopes e o Almeida, mandam fazer um rio novo
Parabens!
Se alguma vez vi um bom título, este é que melhor ilustra a minha vivencia com o rio Balsemão.
Ele sempre foi o meu companheiro de vida e daqueles que não poderia passar sem ele, cheguei a viver em função dele e dos momentos em que dele poderia desfrutar.
Do meu tempo de menino lembro-me de esperar ansiosamente a hora de ir para o rio, das primeiras braçadas e do sonho de um dia saltar da ponte. Só a covardia de então, e o passar dos anos depois, me inibiu de concretizar tamanho feito.
O que mais me entristece é que não me é possível deixar tamanho herdo para os meus descendentes.
O Balsemão está amortecido,
mas não morrerá…só morrem aqueles que são esquecidos!
Até sempre companheiro.
Ass: Ferreira
Não vamos deixar que isso aconteça.Se fosse uma aranha ou uma tartaruga em extinção,vinham logo os gajos,(verdes e B E)mas como é um rio e ainda para o pogresso de Lamego,nimguem faz nada.Meu caro Afonso,não o conheço mas de certeza,que o senhor é a favor das piscinas cobertas cheias de cloro e escarros e mijadelas isso sim é inovação.Todos dizem uma coisa e defendem outra.Cuidado com o aquecimento global mas que se lixe é mais um riacho que desaparece e ainda por cima parece que os bairristas não se importam com isso é agua se fosse vinho era pior.Ainda aqui há dias um vulcão no chile,fez desaparecer um mas isso por causas naturais,agora o Homem destruir,matar o Rio balsemão e tudo ´por causa de uma barragem,Pode se fazer o pogresso sem influênciar a Natureza...Epor fim para onde é que eu vou mais as minhas filhas,Carolina e Rita no Verão?
A Sereia de Balsemão.
Gostei dessa: "Se fosse vinho era pior".
Andais agora preocupados com aquilo que durante muitos anos fostes vós que estragaram e menosprezaram, o RIO BALSEMÃO.
Chegava o verão e tinha vergonha e nojo quando passava na Ponte sobre o rio Balsemão na Rua da Ponte, tal era a imundice .Vale mais o rio seco e limpo que aquela montra de falta de civismo e asseio.
O problema é que vais ter o rio sujo e seco.
Então que não se queixem os da Ponte
Essa é a verdadeira questão.
Quem polui mais o rio?
Até chegar á rua da ponte ele vai razoavelmente limpo, só depois é que se vê a lixeira a céu aberto.
O problema do rio Balsemão sempre foram os moradores do bairro da Ponte e a sua falta de respeito pelos outros e pelo ambiente.
Agora queixam-se de que? Já não vão ter onde despejar o lixo, é isso?
Meus caros tenham calma.
O que alguns dizem é verdade em determinado tempo. Tenho que reconhecer que ainda hoje, e dado que a Ponte tem uma população muito envelhecida, que determinados hábitos ainda se mantêm. mas dai a dizerem que a poluição do rio é apeas da sua responsabilidade vai uma grande distância.
Os meusamigos esquecem-se que o rio foi o depósito de esgoto de toda a cidade arredores, isto para que os senhores pudessem ter as respectivas "cag..." com todas as mordomias inerentes. Nessa altura nunca se preocuparam em saber onde a dita desaguava depois de puxado o autoclismos, o que interessava é que a mesma ali não permanecesse. Se caalhar tinha sido util tapar as respectivas codut para ver a solução ecológca que os senhores dariam aos respectivos.
Por aqui puderão ver que a responsabilidade é colectiva.
Por outro, esquecem-se que a ponte, tal como outras zonas mais antigas da cidade, não tinham saneamento básico... nada mai será preciso dizer.
Mas o que lá vai lá vai, a poluição de que hoje se fala e não se entende, é daquela que é provocada por pocilgas e oficinas que fazem com que todo o seu excedente se canalize de forma directa para o Rio sem qualquer tratamento prévio.
É aceitável que na Ponte Nova esteja constantemente um cano a debitar óleos e afins sobre o rio?
É aceitável que este cano se mantenha após as obras de requalificação da estrada?
É aceitável que após queixas sucessivas do verificado as autoridades nada façam?
É aceitável que estes residuos não sejam tratados préviamente conforme legislação em vigor?
Este são os verdadeiros problemas, como o é a forma inresponsável como utilizamos a água potável.
E o Sr. da Rua da Olaria não tem nada a ver dom isto,pois estava habituado a levar com a porcaria dos moradores do Castelo.e ainda há pouco tempo foi feito nessa rua umas latrinas municipais,uma vergonha e não disse nada,envergonhate.
Os rios, em qualquer lugar são uma mais valia, em Lamego nunca foram tidos como tal, sempre nos comportamos de forma negligente em relação a eles.
Por este facto, temos dois rios (um deles muito esquecido o Coura e que passa por debaixo dos nossos pés) muito mal tratados.
Seria de toda a importância mobilizar-mos-nos no sentido de, rápidamente, os devolver à cidade.
Muito bem dito.
Em Lamego nunca houve, nem há, qualquer política ambiental, tanto da parte das entidades públicas quer da população em geral.
Despreza-se o ambiente e hipoteca-se o futuro dos nossos filhos e netos.
É uma pena numa cidade com tantas potencialidades naturais e virada para o turismo.
Em Lamego só há merendeiros.
E na Ponte ainda há mais.
ainda tenho esperança que um bom inverno, "como os de alguns anos atrás",fáça uma limpeza geral a todos os obstaculos que estao a por á passagem das águas!!
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